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Biblia   Judas versiculo 24,25 diz:

    24-Ora,aquele que é poderoso para vos guardar

de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis,

com alegria, perante a sua gloria,

    25-Ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo,

nosso senhor, seja glória e majestade,

domínio e poder, antes de todos os séculos, agora,

e para todo o sempre. Amém

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Tartarugas


(Imagem 3/9)

                     Tartarugas Marinhas


As tartarugas marinhas existem há mais de 150 milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas



 


as mudanças ocorridas no planeta. Sua origem é terrestre, mas aventuraram-se para o mar, evoluindo e diferenciando-se de outros répteis.


O número de vértebras diminuiu e as que sobraram se fundiram às costelas, formando um casco resistente, no entanto leve, sendo achatado, permitindo um maior hidrodinamismo.


 Possuem patas anteriores grandes e modificadas em forma de nadadeira, parecem “voar” enquanto nadam. As patas traseiras são modificadas em forma de remo. A cabeça é relativamente grande e não pode ser escondida dentro do casco. Bebem água do mar, possuem órgãos e fisiologia especializados para manter o balanço de sais. São répteis de pele seca, coberta por placas, respiram por pulmões. Podem mergulhar a grandes profundidades e fazer exercícios prendendo a respiração.


Tudo para se adaptarem à vida no mar.


A temperatura do corpo é regulada pela temperatura ambiente. Somente as fêmeas saem da água, por um curto período de tempo, para desovar. Na terra, são lentas e se tornam vulneráveis, mas no mar se deslocam com rapidez e agilidade.


As tartarugas não são animais de cérebro evoluído, mas têm a visão, o olfato e a audição extremamente desenvolvidos.


Existem sete espécies no mundo, cinco delas ocorrem no Brasil: Cabeçuda (Caretta caretta), de Pente (Eretmochelys imbricata), Verde (Chelonia mydas), Oliva (Lepidochelys olivacea) e de Couro (Dermochelys coriacea). Todas estão nas listas de espécies ameaçadas do Ibama (Portaria nº 1.522, de 19/2/89) e da IUCN - União Mundial para a Conservação da Natureza.


Durante a época de dispersão, uma tartaruga pode movimentar-se por um oceano inteiro, entrando e saindo de águas territoriais de diversas nações e voltando a alto-mar. Elas podem viajar por dezenas de milhares de quilômetros enquanto se desenvolvem, para depois retornar a ambientes costeiros. Na maioria das espécies, os juvenis estabelecem residência em algum ponto da costa de onde podem migrar para outras áreas.


Depois de crescer e maturar sexualmente, os adultos migram de suas áreas de alimentação para uma área de reprodução, sendo esta a região onde nasceram.


A fêmea deposita os ovos em ninhos na praia, acima da linha de maré mais alta. Dependendo da espécie, colocam em média 120 ovos em um só ninho. Os ovos são incubados na areia por um período de 45 a 60 dias, sem nenhum tipo de cuidado parental.


Durante o segundo terço do período de incubação, a temperatura da areia determina o sexo do embrião: temperaturas mais altas (acima de 29 ºC) produzem mais fêmeas, temperaturas mais baixas (abaixo de 29 ºC)  produzem mais machos.


Uma fêmea desova várias vezes em uma temporada, normalmente retornando  à mesma praia. Algumas espécies desovam até 12 vezes em um mesmo período reprodutivo.


Os ovos eclodem e alguns dias depois, normalmente durante a noite devido à diminuição de temperatura, os filhotes surgem na superfície da areia. Eles saem do ninho, correm para o mar e nadam para o mar aberto.


Os filhotes recém-nascidos consomem suas reservas de vitelo durante os primeiros dias, isto possibilita que eles nadem continuamente. Durante o primeiro ano no oceano, eles se alimentam de pequenos animais e algas que são encontrados na superfície. Ao regressar às zonas costeiras, cada tartaruga desenvolve uma dieta especializada, típica da espécie. Para a maioria delas ocorre uma mudança dramática na alimentação quando se mudam para a zona costeira. A forma do bico é uma indicação do hábito alimentar de cada espécie, e cada uma delas é muito eficiente em explorar os alimentos que prefere.


Quando terminam a etapa da reprodução, os adultos retornam a suas áreas de alimentação. Nas migrações, os adultos atravessam grandes distâncias de 2.000 Km e, no caso da tartaruga de couro, pode ser de até 6.000 Km, transitando em alto-mar e por diversos paises. O deslocamento diário é de mais de 20 Km e em alguns casos de 90 Km por dia.


Após tantos milhares de anos habitando os oceanos, num curto período de dois ou três séculos, as tartarugas marinhas apresentaram sinais de que sua sobrevivência estava em jogo. No final dos anos 70 e início dos 80, o processo de extinção foi detectado também no Brasil, o que levou à criação do Projeto Tamar-Ibama.


Hoje, com mais de duas décadas, o Tamar vem fazendo o trabalho de proteção e conscientização em cerca de mil quilômetros de áreas prioritárias para as tartarugas marinhas. O Tamar já atingiu a marca de mais de cinco milhões de filhotes de tartarugas marinhas liberados ao mar em segurança. Resultado que revela não só o efetivo trabalho de monitoramento e proteção, mas também a conscientização das comunidades litorâneas e a mobilização da sociedade.


No entanto, apesar de tudo o que já foi realizado nas últimas décadas, as tartarugas marinhas continuam ameaçadas de extinção. Portanto, sua proteção e conservação ainda serão mantidas por muito tempo, sempre dependendo do empenho de toda a sociedade brasileira e, especialmente, das comunidades costeiras, verdadeira motivação e principal componente de qualquer programa de conservação marinha. Animais migratórios, viajantes dos mares, as Tartarugas Marinhas são recursos naturais compartilhados por todas as nações ao redor dos oceanos. A proteção desse patrimônio depende, assim, das ações de todos, em conjunto e individualmente.